2 de mai. de 2010

APRESENTAÇÃO

Este grupo é composto por Monalisa Letícia, Angélica Cristina, Jéssica de Oliveira e Johnathan Costa e iremos discorrer sobre a Década de 50.

INTRODUÇÃO

Este blog é parte integrante do trabalho interdisciplinar (TGI), realizado pelo 1º período do turno noturno do curso de Design de Moda da Universidade Salgado de Oliveira

ESTUDO DA DÉCADA

Contexto histórico

Na década de 50 ocorreu a Guerra Fria, travada entre o EUA capitalista e a URSS comunista, logo após a Segunda Guerra Mundial, ocorrida na década de 40. A competição envolvendo os dois sistemas políticos foi simbolizada pelo programa espacial: a frenética corrida entre as superpotências em busca da liderança na exploração espacial. Os soviéticos saíram na frente: em 1957, lançaram o Sputnik I, o primeiro satélite a orbitar a Terra e, em 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagárin seria o primeiro homem a ser lançado no espaço. Apenas oito anos depois, o norte-americano Neil Amstrong daria o seu "salto gigantesco para humanidade" ao caminhar sobre a superfície da lua. A ciência, as viagens espaciais e a ficção científica se tornaram um obsessão. Motivos científicos passaram a ser associados com a modernidade e a aparecerem em todos os lugares.
Os Estados Unidos estavam vivendo um momento de prosperidade e confiança, já que haviam se transformado em fiadores econômicos e políticos do mundo ocidental após a vitória dos aliados na guerra. Isso fez surgir, durante esse período, uma juventude abastada e consumista, que vivia com o conforto que a modernidade lhes oferecia. Melhores condições de habitação, desenvolvimento das comunicações, a busca pelo novo, pelo conforto e consumo são algumas das características dessa época.
A televisão se popularizou e permitia que as pessoas assistissem aos acontecimentos que cercavam os ricos e famosos, que viviam de luxo, prazer e elegância, como o casamento da atriz Grace Kelly com o príncipe Rainier de Mônaco.
A tradição e os valores conservadores estavam de volta. As pessoas casavam cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.
O design de carros nos EUA ganhou um visual novo e extravagante. Inspirado pelos aviões e foguetes, Harley Earl, da General Motors, começou a alterar a forma dos carros num estilo que expressava a confiança do pós-guerra na sociedade norte-americana. Seus carros eram largos, baixos e muito compridos. possuíam interiores luxuosos, criativos rabos-de-peixe panorâmicos e cores vivas. Nessa época surgiu nos EUA a polêmica estratégia da obsolência planejada. Com a introdução de pequenas mudanças esilísticas as empresas lançavam novas versões de seus produtos a cada ano, atigindo aqueles que se preocupavam com o status social tornando obsoleto o estilo do carro do ano anterior. Mais preocupante era a decisão de incorporar a obsolência física: carecendo de durabilidade, o produto tinha vida limitada. A defesa polêmica desse desperdício de recursos era o aumento de empregos.
Em contraste com o cinismo da obsolência planejada, algumas companhias, em especial a Braun, na Alemanha, e a Saab, na Escandinávia, começaram a projetar e a comercializar bens duráveis. Em 1955, o designer industrial, pintor e escultor suíço, Max Bill foi co-fundador da Hochschule für Gestaltung, em Ulm, na Alemanha. Bill estudara na Bauhaus e seu objetivo era dar continuidade à abordagem racionalista da escola ao design. Esse ressurgimento do estilo modernista assumiu, com maior intensidade, a busca por uma estética da máquina; exigia que o design se voltasse para o futuro, refletindo a vida moderna e abraçando a tecnologia. Esse enfoque funcionalista, rotulado frequentemente de estilo internacional, encontrou sua representação mais clara nos designs da escola de Ulm. Contava-se entre suas primeiras e mais importantes encomendas uma série de rádios e fonógrafos de Hans Gugelot e Olt Aicher para a Braun. Isso ajudou a formalizar a filosofia reducionista de design da Braun, ao mesmo tempo que levou ao desenvolvimento da "síndrome da caixa preta" no design moderno: tudo o que fosse desnecessário ao funcionamento do produto era eliminado. Linhas simples, durabilidade, equilíbrio e unificação eram as exigências fundamentais. Todos os produtos da Braun eram semelhantes, em geral com acabamento em branco ou preto lustroso, com o logotipo da companhia bem visível.

Moda

Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias. Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação. E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.
Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres - antes eram 500 -, e das loções alisadoras e fixadoras.Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina. Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos. Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade. As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.
Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas.
Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans. O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude. Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys". Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a se formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60.

Moda no Brasil

A década de 50 começa em clima de democracia, situação econômica favorável expressa em grande desenvolvimento industrial e tendências nacionalistas. Houve uma cultura modernizante do modelo desenvolvimentista, potencializado, sobretudo na presidência de Juscelino Kubitschek, induzindo não só a comportamentos mais cosmopolitas, mas a um novo estilo de vida nas cidades brasileiras. Houve os chamados “anos dourados” da classe média, confirmando a extraordinária importância da mídia e da indústria cultural. Entre os fatos importantes desse período: é inaugurada a primeira emissora de televisão do país (Tupi); houve a primeira Bienal de São Paulo; foi iniciada a construção de Brasília com a moderna arquitetura de Oscar Niemeyer; o Brasil vence o Campeonato Mundial de Futebol; acontece a inauguração do Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro; na música, surge a Bossa Nova. A indústria têxtil está a todo vapor, orgulhosa de suas exportações e da atividade fabril durante a guerra. Dentre seus principais produtos, o tecido de algodão merecia o maior destaque.

Na moda, o marco foi o aparecimento de butiques e costureiros, sendo estes os fundadores de uma costura “de autor”, não colada nos lançamentos europeus. Gil Brandão aparece como o modelista mais famoso. Verificamos este fenômeno principalmente em Dener Pamplona de Abreu, que inicia sua carreira no Rio de Janeiro e depois muda-se para São Paulo. Ele foi estilista da primeira-dama Maria Tereza Goulart, esposa do então presidente Jango. Maria Tereza, para os brasileiros, concorria com Jacqueline Kennedy em beleza e elegância. Dener foi o primeiro costureiro a questionar sobre moda brasileira e freqüentemente gabava-se de ser ele o criador da moda nacional. Dener, com seu trabalho e prestígio, favoreceu o aparecimento de outros nomes como Clodovil Hernandez, Guilherme Guimarães (autor do uniforme feminino da Marinha Brasileira) e, futuramente, Markito e Ney Galvão.
É o início da alta costura no Brasil, e onde surgem os primeiros questionamentos a respeito da autenticidade da moda brasileira, ou do que esta viria a ser. Nas palavras de Dener: “a moda francesa dita a alta costura, enquanto a italiana influi nos modelos esportivos. Já a moda brasileira nasceu por necessidade climática (…) nossa moda é tropical, com tecidos leves e estamparias mais vivas”.(Dória, 1998, p. 131)
Intensificou-se a produção de revistas e jornais, que alcançaram uma tiragem nacional, com destaque para os colunistas de renome, que passam a exercer papel importante na divulgação dos fatos que envolviam a moda. Até então a moda tinha sido ditada pelas colunas sociais e pelo gosto pessoal das mulheres da alta sociedade, totalmente indiferentes à indústria nacional. Alceu Pena foi um grande nome da moda nacional, ele ilustrava a revista O Cruzeiro com a coluna “As Garotas do Alceu”. Revista semanal esperada por todas as brasileiras para poder fazer em suas respectivas costureiras o que Alceu sugeria como moda. Criou roupas para os badalados concursos de Miss Bangu, patrocinados por essa indústria têxtil carioca. Gil Brandão aparece como o modelista mais famoso. (Braga, 2003). A Bangu criou a ‘Miss Elegante Bangu’ para a promover os tecidos de algodão da empresa e a identidade nacional, numa época embalada pelos sonhos românticos de Hollywood, e em que os concursos de miss causavam comoção nacional.
Diante deste quadro, as grandes tecelagens, como a Matarazzo, a Bangu e a Cia Brasileira Rhodiaceta (que iniciou a produção de fios sintéticos no Brasil), precisavam promover a aceitação de sua produção para um público que, até então, menosprezava o produto nacional. Assim, passaram a convidar nomes da alta costura francesa, bem como costureiros brasileiros reconhecidos, para que estes apresentassem às sociedades paulista e carioca coleções com tecidos brasileiros. São grandes desfiles de modas promovidos pela indústria.
Em 1958, Caio de Alcântara Machado criou a Fenit, primeiro salão de moda a reunir matéria-prima, maquinário e roupa, assinalando o amadurecimento do setor. Nessa mesma fase, surge a imprensa de moda destinada aos profissionais. No ano de 1959, Gil Brandão lançou nas páginas do Jornal do Brasil, os moldes prontos para roupa, propondo a popularização do uso de moldes com estilo. Enfim, é na década de 50 que a moda eclode com uma profusão de eventos, fatos, com a realização de desfiles e os primeiros questionamentos a respeito de se criar uma moda brasileira.
Depois do baby-boom (nascimento de muitos bebês como decorrência da volta dos homens da guerra), a americana tornou-se mais caseira. Embora os anos 50 tenham fama de serem muito pomposos, a mulher adotou a linha casual, refletindo sua imagem de esposa e mãe exemplar. A televisão influenciou muito a moda americana, e era comum as mulheres copiarem roupas de atrizes e atores glamourosos como Doris Day e Elizabeth Taylor.

Design

Depois da Segunda Grande Guerra, é preciso romper com as amarras do passado e procurar novas tendências que apontem para o futuro. O avião supersônico, a estrutura do átomo, a arte moderna, tornam necessário inaugurar uma nova ordem estética onde o futuro é já. Disso resulta uma época de muito exagero! A palavra de ordem é Futurismo. Esta é a tônica de toda uma indústria montada pelo esforço de guerra. É preciso fabricar, e fabricar muito... Criar um mercado mundial que absorva de tudo, até o mais supérfluo. E a forma é o apelo supremo.
O plástico é a matéria-prima. Por ser maleável, o plástico substitui com vantagem a madeira, o metal, materiais nobres. Aglomerados, revestimentos, tudo em nome da produção. Carros, casas, móveis, utensílios, tudo reproduz o movimento, a fluidez. O objeto, mesmo parado, deve sugerir movimento, pronto para alçar vôo.
A arte fornece a paleta de tons berrantes alternados com tons pastel, os ângulos alternados com amebas. O "moderno" tudo incorpora, para criar uma nova forma, combinação de antípodas. Nos cinqüenta, até o mais simples objeto deve anunciar os novos tempos, e com seu formato aposentar o anterior.   O "antigo" é vinculado à estética pré-guerra e portanto, obsoleto. As cores devem ser vivas, daí os corantes para os alimentos, a tinta "martelada", a gelatina colorida, os tons cintilantes (tinta com flocos metálicos). Com a promessa da energia nuclear, barata e não-poluente, tudo passa a ser atômico, até o pincel (hoje, pilot). Todos os produtos trazem no nome a promessa do desempenho: Futuramic, Hydra-Matic. O tradicional ainda tem seu lugar nessa indústria. Mas quem poderá resistir ao apelo do novo?

IMAGENS DO PAINEL


ANÁLISE DAS IMAGENS

As imagens da década de 50 mostram uma moda em que predomina a simplicidade, a clareza, a superficialidade, formas mais retas e amplas das saias, algumas com certo movimento, formando um conjunto harmônico. Apresentam boa continuidade e boa pregnância. Constituem uma configuração real, estão em plano tridimensional e apresentam volume na parte inferior. Há equilíbrio, com simetria das formas. Algumas apresentam contraste agudeza e de luz e tom e todas apresentam coerência.
As imagens apresentam unidade, composta, às vezes, por outras subunidades, no entanto, com alto poder de unificação. Há continuidade na barra das saias e os complementos, como: botões, estampas e detalhes, apresentam proximidade e semelhança. Estão em ordem, pois as unidades formam um todo harmônico, e possuem regularidade nas estampas.

ESTUDO DAS CORES DA DÉCADA

DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO

Primeiramente, fizemos uma pesquisa detalhada sobre a década de 50. Pesquisamos os modelos, as formas, o contexto histórico e social da época, tipo de maquiagem e de penteado era usado, os tecidos, as cores, os estilistas, os designs e tudo o que se referia àquela época.
Depois, pensamos como fazer uma peça referente à época. Cada um deu sua sugestão para criarmos peças únicas, porém relacionadas entre si para retratar a década. Preferimos optar pela simplicidade, harmonia, retratando a influência do rock’n roll e da moda jovem. Há referência também a alta-costura nos tecidos mais finos e encorpados e pela exclusividade das peças.
Após a parte de criação, veio o processo de confecção das bolsas. Procurar tecidos e aviamentos que retratasse a época de uma forma atualizada. Com tudo isso feito, veio a parte de confecção. Cortar os tecidos, entretelar, costurar, fazer acabamento, chegando a um resultado satisfatório e gratificante: as bolsas feitas e acabadas, podendo agora dar continuidade ao trabalho de TGI.

APRESENTAÇÃO DO PRODUTO

ANÁLISE DO PRODUTO

As bolsas representam a década de 50 e tem como inspiração a moda jovem, a rebeldia e o rock’n roll. Foram feitas quatro bolsas, sendo que três delas são feitas com tecido brim preto, remetendo à influência do rock’n roll, e todas são de tecido estampado do outro, remetendo às estampas da época. A outra bolsa é feita com tecido leve e mais fino, mostrando outros tecidos utilizados, remetendo também à alta-costura, sob a mesma influência.
As bolsas estão em harmonia, sendo todas de tamanho padronizado, com modelo pré-definido, cabendo a nós a função de customizá-la sobre a influência da década estudada (no nosso caso a década de 50).
Todas as bolsas contém linhas geométricas em sua forma, sendo em formato retangular. São harmônicas e foram confeccionadas nas cores: preto, branco e vermelho. Duas bolsas tem estampa xadrez e outras duas, de Poá, remetendo à época.
As estampas xadrez contém linhas retas dispostas na horizontal e na vertical, originando figuras geométricas na forma de quadrado dispostas na diagonal. Nesse sentido, há seqüencialidade, semelhança, continuidade, redundância e proximidade. Enquanto a estampas de Poá apresentam pontos, fechamento, seqüencialidade, semelhança, continuidade e proximidade.
Todas constituem na forma a configuração real, sendo em plano tridimensional. Apresentam harmonia por ordem, pela disposição dos elementos constituindo um todo e regularidade nas estampas. Algumas delas apresentam equilíbrio por assimetria sem deixar de serem harmônicas e equilíbrio por peso e direção na região dos bolsos. Há também contraste de cor (preto, branco e vermelho), contraste horizontal e vertical,  passividade e contraste agudeza nas quinas. Apresentam clareza, simplicidade, coerência, opacidade e sutileza, conforme referências da época.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho foi importante para o aprendizado de todos do grupo, garantindo-nos experiência e informação. Foi um trabalho longo, difícil de ser realizado, mas muito gratificante e compensador. As bolsas foram confeccionadas encima de muito trabalho, de muita pesquisa e é um aprendizado que levaremos para sempre, principalmente no que se refere ao trabalho em grupo.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA
TAMBINI, Michael. O Design do Século. São Paulo: Ática, 1999.
BAUDOT, François. Moda do Século. São Paulo: Cosac & Naïfy, 2000.
www.almanaque.folha.uol.com.br/anos50.htm Por CLAUDIA GARCIA  no dia 30 de março de 2010
www.almanaque.folha.uol.com.br/biquini.htm por CLAUDIA GARCIA no dia 30 de março de 2010

www.bricabrac.com.br/main_design_01.htm no dia 30 de março de 2010
www.sixtiescity.com no dia 30 de março de 2010
www.revistabula.com no dia 30 de março de 2010
www.velhostemposbelosdias.com no dia 30 de março de 2010